28 de março de 2024

Anvisa dá aval à fábrica de insumos da vacina da Oxford

(FILES) In this file photo taken on November 17, 2020 An illustration picture shows vials with Covid-19 Vaccine stickers attached and syringes, with the logo of the University of Oxford and its partner British pharmaceutical company AstraZeneca. - British drugs group AstraZeneca and the University of Oxford on November 23, 2020 said their jointly-developed vaccine against Covid-19 has shown "an average efficacy of 70 percent" in trials. The results ranged between 62 and 90 percent efficacy depending on the vaccine dosage. (Photo by JUSTIN TALLIS / AFP)

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) concedeu a certificação de boas práticas de fabricação à WuXi Biologics, responsável pela fabricação do Insumo farmacêutico ativo biológico da vacina desenvolvida pela AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford e a Fundação Oswaldo Cruz.

O Ministério da Saúde tem parceria com a empresa para produção do imunizante.

A etapa finalizada é um dos pré-requisitos para a continuidade do processo de registro vacina. A informação foi divulgada na noite desta quarta-feira (23) pelo governo federal.

Segundo o governo, após inspeção realizada de 7 a 11 de dezembro, a equipe técnica da Anvisa concluiu nesta quarta a avaliação técnica das informações complementares enviadas pela empresa.

A Anvisa já havia concedido, nesta semana, o certificado de boas práticas à Sinovac, empresa chinesa responsável pela Coronavac e parceira do Instituto Butantan, de São Paulo.

A Coronavac é a aposta do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), para fornecer a vacina da Covid-19 à população paulista e tem estado no centro de uma disputa com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Bolsonaro trabalha abertamente contra campanha de imunização e já disse que o governo federal não iria adquirir vacina da China porque ela não traria segurança.

No entanto, a fabricante WuXi Biologics, que acaba de receber a certificação do governo Bolsonaro, também fica na China.

Uma resolução com a certificação foi publicada no Diário Oficial da União em edição extra nesta quarta. O ato pode antecipar, segundo o governo, em cerca de 10 dias a previsão inicial de publicação da decisão sobre a certificação.

Além de ser um dos pré-requisitos para a continuidade do registro da vacina, também é necessário para um eventual pedido de autorização de uso emergencial que venha a ser apresentado à agência reguladora. A certificação é válida por dois anos.